Vereador destaca necessidade de ações para Campo Grande continuar capital do turismo de observação d
Campo Grande sediou de 23 a 25 de novembro o Avistar Campo Grande e a 13ª edição da maior feira de observação de aves da América Latina (Avistar), no Museu das Culturas Dom Bosco, Parque das Nações Indígenas, realizado pelo Instituto Mamede e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Um dos palestrantes foi o presidente da Frente Parlamentar de Vereadores Ambientalistas, o vereador por Campo Grande Eduardo Romero (Rede).
Eduardo Romero destacou a necessidade de ampliar as ações de conservação de áreas importantes para o abrigo, alimento e reprodução de aves. Ele citou APA Ceroula (que ainda não possui plano de manejo), APA Guariroba, APA Lajeado, RPPN UFMS, Parque Estadual do Prosa, Parque Estadual das Matas do Segredo, entre outros.
Além de citar áreas importantes para a vida animal, em especial de pássaros na Capital, o parlamentar também citou ações necessárias para proteger ambientes mais importantes para a biodiversidade como, por exemplo, restaurar habitats, erradicar e controlar espécies invasoras, educação e conscientização e incentivos econômicos.
Eduardo Romero destaca que observação de aves é mais do que um evento para apaixonados e pesquisadores de pássaros. Ela fomenta o turismo de negócios e eventos, cultural, rural, gastronômico e ecológico. O mapeamento deve potencializar ações e desenvolver o setor a partir de investimento em capacitação de guias, material de promoção.
Ainda durante a palestra foram apresentados alguns números de pesquisas realizadas por instituições. Uma delas, da Ong Avistar Brasil, aponta que em 2007 eram aproximadamente dois mil observadores de aves no Brasil. Em 2017 eram 35 mil e o potencial até 2020 deve chegar a 100 mil. Em Campo Grande, há oito anos eram três ou quatro participantes, mas em 2012 houve um incentivo significativo com a criação do COA CGR (Clube de Observadores de Aves).