Câmara Municipal repudia invasões em Brasília: 'repúdio e indignação'

A Câmara Municipal de Campo Grande publicou nota manifestando “repúdio e indignação” sobre as invasões a prédios do Congresso Nacional, STF (Supremo Tribunal Federal) e Palácio do Planalto, neste domingo (8), em Brasília.

Na nota, publicada nesta segunda-feira

(8), a Câmara classifica as manifestações como “atos criminosos de invasão, terrorismo e vandalismo”.

O presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), enfatizou a importância da democracia.

“Nossos poderes têm que ser respeitados plenamente, e nosso Brasil tem que manter o estado democrático de direito”, disse o presidente.

Além disso, Carlão ressaltou a necessidade de punição de todos os envolvidos, inclusive os financiadores das invasões registradas.

“Ato como esse de Brasília não é manifestação. Isso é terrorismo e vandalismo. Os envolvidos e financiadores têm que ser punidos severamente. Nossa democracia tem que ser respeitada. Fico triste com esse acontecimento, pois nossos poderes têm que ser respeitados plenamente, e nosso Brasil tem que manter o estado democrático de direito”, comentou.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), participará de reunião com o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir as invasões registradas neste domingo (8), em Brasília.

O encontro está marcado para ocorrer no fim da tarde desta segunda-feira (9) na Capital Federal de forma presencial.

Por fim, as medidas serão discutidas também com o Fórum de Governadores e STF (Supremo Tribunal Federal).

O Senado conseguiu assinaturas suficientes para a instauração da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que irá investigar os atos antidemocráticos relacionados a invasão e depredação de prédios públicos em Brasília.

A CPI, encabeçada pela senadora Soraya Thronicke (União), já possui 31 assinaturas.

Vale lembrar que são necessárias 27 assinaturas para que uma CPI seja instaurada no Senado Federal. Assim, a confirmação de votos necessários para a abertura ocorreu na manhã desta segunda-feira (9).

Anteriormente, manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que iniciaram protesto em Brasília (DF), invadiram o Congresso Nacional.

Do mesmo modo, outro grupo, usando cores da bandeira, ocuparam o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.

Por fim, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que falou com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), para pedir apoio policial.

“O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação”, tuitou.

Com informações do Midiamax