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Com interação da população, Câmara faz live para pontuar as ações de enfrentamento ao coronavírus

A Comissão Especial em apoio ao Combate a COVID -19, da Câmara Municipal de Campo Grande, promoveu na manhã desta quarta-feira (22), mais uma live com a finalidade de tirar dúvidas da população sobre a nova doença e informar as ações de enfrentamento ao coronavírus na Capital. A transmissão pode ser acompanhada todas as quartas-feiras, às 9h30 pelo facebook.com/camaracgms ou pelo instagram @camaracgms.


Participaram da live, o vereador Dr. Lívio, presidente da Comissão Especial e também da Comissão de Saúde e o vereador Eduardo Romero, que integra a Comissão Especial e é presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, além dos vereadores Dr. Wilson Sami, membro da Comissão de Saúde e Enfermeira Cida Amaral, vice-presidente da Comissão de Saúde.


Com intérprete de Libras possibilitando acessibilidade na divulgação das informações para toda a população, o vereador Dr. Lívio explicou durante a live que está sendo proposto pela Comissão Especial à Secretaria de Saúde da Capital a revisão do Plano de Contingência de Enfrentamento do Coronavírus em Campo Grande. “Iremos nos reunir com o secretário da pasta amanhã para solicitar a revisão desse plano, especificamente, em relação a reabertura de ambulatórios e de acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, que vem sendo cobrado pela população, através dos canais da comissão e também a revisão do tratamento das cirurgias de urgências”, esclareceu.


Ainda, o vereador Dr. Lívio afirmou que será solicitado à Sesau que a Câmara tenha o monitoramento em tempo real de todos os indicadores sanitários e, especificamente, do número de leitos clínicos e de UTIs na Capital, além do número de testes para doença realizado no município e acesso aos planos de contingência elaborados pelas demais secretarias. “Em relação ao número de leitos de UTI, nós temos hoje aproximadamente uma taxa de ocupação de 40% para infecções respiratórias, não somente para COVID-19”, detalhou.



Durante a live, o vereador Eduardo Romero destacou a reabertura de alguns setores na cidade. “Tivemos também na última semana alterações em decretos de funcionamento de alguns setores, em especial, no funcionamento dos shoppings, academias e igrejas, que em geral estão operando em horários diferenciados, funcionando com 30% de sua capacidade e disponibilizando água e sabão e álcool em gel 70% para a higienização das mãos”, relatou. Também, foi destacado por Romero a recomendação que está em vigor na Capital, do uso de máscara nas ruas de Campo Grande.


Quero aproveitar para fazer uma cobrança, foi assumido pelo Executivo Municipal que iria se fazer pagamento das dívidas em atraso com os trabalhadores da cultura e, também, iria se pagar 15% dos fundos municipais (FMIC e Fonteatro), os prazos estão vencidos e a Prefeitura ainda não pagou e nós estamos como Comissão cobrando que esse acordo seja cumprido, até porque esses trabalhadores esperam essa resolução”, declarou.


A live contou com a participação especial dos vereadores Dr. Wilson Sami, membro da Comissão de Saúde e Enfermeira Cida Amaral, vice-presidente da Comissão de Saúde para esclarecer os cuidados que as gestantes precisam ter nesse período de pandemia e o uso correto das máscaras como barreira de proteção ao coronavírus.


Conforme explicou o vereador Dr. Wilson Sami, que é obstetra, as gestantes devem ter as mesmas precauções para evitar a infecção pela COVID-19 que as outras pessoas. “Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, manter um espaço seguro entre você e as outras pessoas. Evitar tocar seus olhos, nariz e boca sem estar com as mãos higienizadas. Se tiver febre, tosse seca ou dificuldade para respirar, procure logo assistência médica”, explicou.


Outra dúvida levantada foi em relação ao acompanhamento do pré-natal, já que o acesso a unidade de saúde tem sido prioritário para pessoas com sintomas do coronavírus. “Estamos tendo dificuldade na rede pública, estão atendendo gestante depois de 36 semanas e, é muito importante o acompanhamento do pré-natal, em caso de emergência, nós temos a Maternidade Cândido Mariano e o Hospital da Santa Casa que são portas abertas. Vamos tratar com o secretário sobre abertura de ambulatório para casos especias, como é o caso das gestantes e doenças crônicas. Muitas UBSs não têm o obstetra, vamos conversar com secretário de saúde para fazer uma estratégia, essas gestantes devem ser acompanhadas”, posicionou.


Outra dúvida esclarecida pelo vereador Dr. Wilson Sami foi sobre a recomendação de uma cesariana, caso a gestante esteja com suspeita ou confirmação de infecção pela COVID-19. “Vai depender do estado geral da paciente, se ela estiver com falta de ar, o médico poderá intervir, mas em um modo geral é irrelevante, só se tiver indicação obstétrica”, explicou.


Respondendo o questionamento da participante da live, Eliane, sobre a amamentação, o vereador Dr. Wilson Sami afirmou que a mulher com suspeita ou confirmação da COVID-19 pode amamentar. “Foi comprovado cientificamente que o vírus não passa pelo leite materno, sabemos que o leite materno é uma vacina natural para a criança, se a puérpera estiver comprometida vai precisar usar máscara, higienizar as mãos, vai se proteger para proteger a criança”, informou. Já a Maria Auxiliadora perguntou se a mulher confirmada com COVID-19 pode segurar o bebê normalmente. “Quando confirmada a doença a mulher deve usar máscara, higienizar as mãos e superfícies, conforme recomendações das autoridades sanitárias”, alegou Sami.


A vereadora Enfermeira Cida, que é autora do Projeto de Lei n. 9.734/20, aprovado na Câmara, no dia 14 de abril, que estimula a produção de máscaras caseiras em Campo Grande explicou como deve ser feito o uso correto dessa barreira de proteção e sua devida higienização.


Em um primeiro momento, as orientações da OMS e do Ministério da Saúde eram do risco de um uso irregular das máscaras pela população em geral. Não utilizada da maneira correta, a máscara pode ficar contaminada e expor as pessoas ao coronavírus, porém com as exigências e a falta de material de EPIs de uso hospitalar, houve necessidade das confecções das máscaras de pano, porque ela é uma barreira ao vírus, só precisa ser usada adequadamente”, salientou.


Conforme explicou a vereadora, o ideal é que essa máscara seja produzida pelos tipos de pano: TNT, algodão e tricoline. Essa máscara precisa ser dupla face para proporcionar uma segurança maior, pode ser usada em um período de até duas horas, mas se apresentar umidade antes das duas horas de uso, ela precisa ser trocada.


A vereadora explicou o passo a passo para a higienização da máscara: “a máscara precisa ser higienizada com Hipoclorito de Sódio, conhecido como “Qboa”, deixar a máscara emergida na solução de 1 litro de água para uma colher de sopa de hipoclorito, depois lavar com água e sabão e colocar para secar e, após seca, passar o ferro quente sobre a máscara, podendo assim reutilizar essa máscara”, garantiu.


Respondendo a indagação da participante da live, Maria José sobre a forma correta de utilizar a máscara e de retirar essa máscara após seu uso a vereadora enfermeira Cida detalhou a forma correta: “a máscara deve cobrir o nariz, a boca e que fique ajustada no rosto, sem deixar espaços nas laterais. Sempre higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% para ajustar a máscara. Se a máscara ficar úmida antes das duas horas de uso, retire a máscara puxando sempre pela parte que prende na orelha e coloque em uma sacola para guardar a máscara suja e logo após faça a desinfecção com a solução (1litro de água para uma colher de sopa de hipoclorito), deixar emergido por 15 minutos", detalhou.


Por fim, o vereador Dr. Lívio respondeu o questionamento de um internauta que indagou sobre a quantidade suficiente de testes para coronavírus. "O Brasil não tem teste suficiente, o mundo inteiro está com dificuldade de aquisição de testes, a informação que tivemos do secretário de saúde, José Mauro, é de que recebemos 10 mil testes, conforme a recomendação do Ministério da Saúde serão testados inicialmente os profissionais da saúde que estão na linha de frente ao coronavírus, os demais testes serão utilizados para testagem da população dentro da metodologia", informou.


Conforme o boletim sanitário divulgado pela Sesau no dia 21 de abril, Campo Grande tem 90 casos confirmados da doença, 63 curados, 10 internados, sendo 6 em UTI e 15 em isolamento domiciliar, com total de 609 casos notificados. No sistema de testes rápidos realizado pelo drive-thru, serviço que foi iniciado no dia 13 de abril, já foram realizados 418 testes, tendo 10 casos confirmados para COVID-19.


Acesse o site www.coronavirus.camara.ms.gov.br para informações corretas sobre a nova doença e, fique informado sobre decretos, resoluções, legislações, além de saber onde buscar ajuda diante dos principais sintomas apresentados. E conheça ainda o trabalho dos vereadores em relação ao enfrentamento da COVID-19.


Dayane Parron Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

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