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Vereadores pedem que governo decrete estado de emergência na saúde de Corumbá


Em ofício entregue no final da semana passada ao secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, o vereador Chicão Vianna e a vereadora Raquel Bryk solicitaram intervenção por parte do Governo, no sentido de decretar estado de emergência ou de calamidade na saúde pública de Corumbá.



O ofício foi entregue em mãos pelo vereador Chicão, durante encontro com secretário estadual em Campo Grande. No documento, ele e Raquel relataram fatos registrados recentemente na cidade, como as filas de espera no Pronto Socorro Municipal que, na semana passada, causou incidente envolvendo um pai de família e uma equipe da Guarda Civil Municipal.


Essa situação vem causando forte indignação aos cidadãos, que por vezes são acometidos por casos de nervosismo e stress, como aconteceu recentemente”, citam os vereadores no ofício entregue ao secretário estadual.


Chicão e Raquel lembraram que, nesse caso, os pais estiveram no Pronto Socorro buscando atendimento para a filha e, após espera, foram informados que teriam de retornar no outro dia.


Em relação aos casos de dengue, lembraram que se trata de um problema que se repete todos os anos, principalmente em períodos de chuvas intensas que trouxeram consigo a vitalidade para o bioma e, consequentemente, criaram um ambiente propício para reprodução de insetos vetores, o que já era esperado, pois sabe-se que todo ano há períodos com maior incidência de casos de dengue.


Corumbá vem amargando com elevados números da doença. O que se vê é uma situação de calamidade pública. Não há médicos suficientes no maior hospital da cidade e todos os dias há lotação no Pronto Socorro. Como podemos ver, a população está amargando as consequências da má administração municipal no que diz respeito à Saúde Pública”, enfatizam.


Na semana passada, durante sessão da Câmara, Chicão e Raquel cobraram a presença de mais médicos no plantão do Pronto Socorro Municipal, sendo dois pediatras; dois médicos clínicos para atender as demandas de fichas azul, verde e amarelo; um médico para atender as fichas vermelhas.


É no mínimo desumano um funcionário ter que solicitar que os pais com uma criança doente, tenham que retornar para atendimento no dia seguinte. Diariamente a população vem sofrendo com longas filas de espera, como constatamos durante uma visita que fizemos ao local. São pacientes esperando por quatro, cinco e até seis horas para serem atendidos, o que é um absurdo”, relatam.


No encontro com o secretário Eduardo Rocha, Chicão relatou fatos que estão afetando também a Santa Casa. Ele afirmou inclusive que “os funcionários também são reféns da má administração”, que “é exigido de forma desumana”, e que “quando demitido sequer recebe suas verbas rescisórias, ou até mesmo os valores do Fundo de Garantia, como vem ocorrendo”.


Explicou que a direção do hospital foi procurada para responder quantos funcionários possui em sua folha, porém optou por não responder, e que a instituição “vem passando pela pior situação dos últimos dez anos, o que coincide com a atual administração municipal, pois, a Santa Casa está sob intervenção há anos”.


Disse que a situação calamitosa em que a saúde de Corumbá se encontra atualmente “é reflexo claro de uma má administração prolongada do Poder Público, sendo necessário assim que o Estado de Mato Grosso do Sul tome as medidas legais e constitucionais cabíveis para assumir o controle, ao menos, da Santa Casa e do Pronto Socorro Municipal, em razão da ineficiência da Prefeitura Municipal de Corumbá em administrar tais órgãos”, concluiu.


Assessoria da câmara

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